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domingo, 15 de maio de 2011

A grandeza de Deus!

“Eu Sou o que Sou. É isto que você dirá aos israelitas: Eu Sou me enviou a vocês”. (Êx 3.14)

Apesar de ter então só catorze anos, lembro-me bem quando contou o choque que teve com a pergunta “O que ele era do senhor?” quando foi cuidar do sepultamento de meu avô. Como assim “era”? Sim – vovô passara de “é” para “era”. Somos finitos e mesmo aquilo que somos temporariamente não depende apenas de nós. Não podemos simplismente ser porque somos, nem podemos garantir que continuaremos sendo enquanto quisermos.
No texto de hoje, lemos a autoapresentação daquele que chamamos Deus. Ele envolve imensa profundidade. “Eu sou o que Sou” diz claramente que é ele o único ser autoexistente, que independe de qualquer outro ser ou coisa. Ele é o Absoluto, e tudo mais – quer seja fisico ou espiritual – é relativo. É nele que existimos e nos movemos (At 17.28).
Isto tem tudo a ver comigo, com o jeito que vivo.
Ao compreender que o Deus da Bíblia não é apenas mais um deus, nem mesmo o maior deles, mas é ninguém menos que o ser absoluto e soberano sobre o Universo e toda realidade espiritual, sinto-me esmagado em minha insuficiência para sequer dirigir-lhe a palavra. Mas quando lembro que ele se importou conosco a ponto de fazer seu Filho Jesus reduzir-se à condição de homem e pagar em si mesmo o preço para que não apenas pudéssemos falar com Deus, mas chamá-lo Pai, e libertar-nos da escravidão do pecado, como fizera no passado libertando seu povo da escravidão do Egito, entendo o sentido da palavra “graça” e meus joelhos se dobram em gratidão.
Deixo então de percebê-lo como um Papai Noel que preciso agradar para ganhar bênçãos, ou um deus manipulável a quem posso manobrar com superstições e práticas religiosas. Sujeitar-me a ele e a seus propósitos torna-se desejável, pois sei que só quer meu bem. E as bênçãos? Ah, essas são bem vindas, mas usufruídas em um contexto de dependência, gratidão e seguramente não mais como prioridade.
Ler: Êxodo 3.1-15
A grandeza de Deus nos conduz à submissão e gratidão.

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