“Não amemos de palavra e nem de boca, mas em ação e em verdade”. 
(1 Jo 3.18) Já pensou se você tivesse de ficar o tempo todo em casa, sem poder sair para não correr o risco de entrar em contato com as pesssoas? Enquanto escrevo, estou nesta situação, porque eu e meu marido pegamos uma virose e estamos isolados. Não é nada agradável, mas temos de fazer isto para não contaminar ninguém.
Esta situação me faz pensar em como se sentem as pessoas que têm de se manter sempre isoladas – muitas não por vontade própria. Na época bíblica, os leprosos tinham de morar em um lugar separado e ainda avisar se alguém se aproximasse. Seus contemporâneos os desprezavam, pois eram considerados impuros. Mas houve alguém que se aproximava deles sem qualquer medo: Jesus. Não apenas dos leprosos, mas de todos os desprezados de sua época: pessoa com algum tipo de deficiência ou doença, publicanos (cobradores de impostos), prostitutas, ladrões, pessoas dominadas por espíritos maus, gentios (gente de outros povos)… Ele não desprezou ninguém! No texto de hoje, vemos que ele sentiu compaixão daquele leproso e o livrou da sua doença – e também do desprezo social a que estava sujeito.
Hoje há pessoas tão rejeitadas quanto aquelas com que Jesus conviveu. Pense em como são tratados os contaminados com o vírus da AIDS, os pobres, bêbados, mendigos, gente com algum tipo de deficiência… Está na hora de deixar nossos medos e preconceitos de lado e olhar para as pessoas com o Jesus olharia. Devemos lembrar que Deus as ama e que elas precisam experimentar esses amor para conhecê-lo.
Mas, além da mensagem de salvação pelo sacrifício de Cristo na cruz, precisamos levar a elas nosso amor, respeito, valorização. Sejamos cristãos – “pequenos cristos”, o significado original da palavra – onde estivermos, para que todas as pessoas, sem restrições, vejam o reflexo da luz de Cristo em nossas vidas. Que tal começarmos hoje?
Ler: Marcos 1.40-45
Faça diferença e mostre a todas as pessoas
o que é ser cirstão.
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